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Tem como...

Não mastigar tampa de bic? Não cheirar caneta pra quadro branco? Não soltar pum no elevador quando tá sozinho? tô brincando :P
Postagens recentes

If you pay peanuts, you got monkeys - Bob Lutz, vice-presidente da GM

Lutz's Immutable Laws of Business:
LAW #1: The Customer Isn't Always Right
LAW #2: The Primary Purpose of Business Is Not to Make Money
LAW #3: When Everybody Else Is Doing It, Don't!
LAW #4: Too Much Quality Can Ruin You
LAW #5: Financial Controls Are Bad!
LAW #6: Disruptive People Are an Asset
LAW #7: Teamwork Isn't Always Good
LAW #8: When You Inherit a Really Big Rat's Nest, Don't Try to Lure Them Out With Food. Use a Flamethrower
Clodovil foi deputado, Gilberto Gil, ministro. Lula é presidente. Rubinho ainda piloto de F1. Acha que ultimamente esse país tá estranho? Papai Noel vem de trenó em dezembro e o coelho da páscoa traz chocolate em março. Ambos em pleno verão. Viu, essa bagunça não é de agora...

Lições da crise

Neste ano o mundo pôde assistir de camarote algumas das empresas de maior sucesso irem por água a baixo e, pior ainda, humilharem-se, ridicularizarem-se pedindo milhões ou bilhões de ajuda aos seus governos. Veja o caso das 3 grandes do mundo automobilístico: durante décadas se apropriaram de construtores menores para minimizar a concorrência e monopolizar o mercado - e com a concessão do governo! Durante décadas fabricando carros de plástico e a cada ano fazendo mínimas modificações em seus modelos para se aproveitar do povo que vive de estatus e ignorância. Uma grande estratégia desenvolvida em cima do consumismo: a obsolescência compulsória. Mas foram incapazes de criar um plano B.

Por outro lado tivemos um dos maiores exemplos de sucesso: a Porsche tentando adquirir participação majoritária na Volkswagen. Coisa linda, uma empresa que tem um nicho muito restrito - carros esportivos de luxo - tomando posse de uma empresa gigantesca como a Volks.

E a Ferrari? Ameaçou sair da Fórmula 1 se não puderem gastar mais dinheiro que os outros no desenvolvimento dos seus motores.

A Audi investiu milhões no desenvolvimento do seu motor turbo diesel, colocou pra correr em Le Mans e faturou todas. Correndo com DIESEL!

Porsche, Ferrari e Audi são 3 exemplos de maior sucesso estratégico. São empresas que investem em criação e desenvolvimento de tecnologias novas, e ainda assim, no meio dessa crise global, têm lucro.
E as 3 "grandes", GM, FORD e Chrysler, o que fizeram esse tempo todo? Nada, sempre a mesma merda. Sempre mais do mesmo...


Química

O barril de petróleo chegou a custar quase U$ 150.00 no início de agosto e nosso litro de gasolina chegou a R$ 2,59. Desde então o preço do barril só despencou e hoje custa 3 vezes menos, por volta dos U$ 48.00. O engraçado é que continuo pagando os mesmo R$ 2,59 por litro no posto de gasolina, o que me faz questionar do que realmente é feita mesmo a gasolina....

Quando as coisas são bem projetadas...

O Omega foi um sedã familiar produzido na Europa entre 1986 e 2003 que substitui o Opel Rekord. Coincidência ou não, o Opel Rekord foi trazido para o Brasil em 68 batizado como Chevrolet Opala e foi substituído pelo Omega em 1993. Na inglaterra era conhecido como Vauxhall Carlton, no resto da Europa como Opel Omega. O omega chegou aqui com o mesmo motor 3.0 que equipava o modelo europeu. No entanto, em 1993 a Opel deixou de fabricar esse motor e a Chevrolet teve que achar uma solução pra nossa versão tupiniquim. Nada mais sensato do que aproveitar o velho e conhecido 4.1 que equipou o Opala durante 23 anos porém rejuvenecido com injeção eletrônica multiponto.

Feitas as apresentações, vamos ao que interessa.

Entre 1990 e 1992 a Chevrolet trabalhou em parceria com a Lotus para desenvolver uma versão esportiva. O resultado desse romance foi uma belezinha chamada Lotus Carlton. As modificações consistiram em um aumento de cilindrada de 3.0 pra 3.6 através do aumento do curso do virabrequim mais a adoção de dois turbos Garret T25, que fez o motor atingir 377 hp. Essa potência era despejada no asfalto através do câmbio ZF de 6 marchas do Corvette ZR-1 e fazia o Omega atingir 100 km/h em 4.9 segundos e velocidade máxima de 313 km/h, bem mais rápido que seus concorrentes da época como o BMW M5 e Mercedes E500.

O que vocês vão ver no vídeo abaixo é um teste entre o Lotus Carlton e o seu substituto, o Vauxhall VXR8, um sedã com motor V8 de 6.0 litros e 411 hp - o mesmo que equipa o Corvette. O VXR8 faz de 0-100 km/h em 5 segundos e tem velocidade máxima de 270 km/h.

O motivo do título desse post vocês vão ver no final do vídeo.



Tempo da volta na pista:
VXR8 - 1.29.7s
Omega - 1,31.2s

Uma diferença de 1.5 segundos entre 2 projetos distantes quase 20 anos.

Hein?!

Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura. Um revolucionário, um gênio:

"Quero mudar a civilização, sair da dependência de um produto fóssil, finito e mal distribuído para um produto renovável, ambientalmente mais correto e que qualquer um pode fazer".

O cara quer MUDAR A CIVILIZAÇÂO! PÁRA TUDO! Alguém tem que convocar uma entrevista com esse cara! PUTA IDÉIA NOVA!

REPAREM BEM NA LATA DO GÊNIO... SR. Roberto Rodrigues!



Genial é a metida de mão que ele vai dar no FUNDO de 200 MILHÕES que ele vai conseguir no início de Dezembro. Filho duma puta.

Meu Novo Amor

Epiphone Les Paul Standard, na cor Honey Burst. Agora só vendo essa se for pra comprar uma Gibson... um dia chego lá.



Pouquinho de história: O Sr. Lester William Polfus nasceu em 9 de junho de 1915 em Waukesha, Winsconsin. Foi pioneiro das guitarras elétricas e criou a lendária Les Paul em 1941. Incrivelmente, Les continua na ativa com seus 91 anos e recebeu um Grammy pelo CD "Les Paul & Friends" no ano passado. Saca a foto dele no seu 90º aniversário:

Obrigado!

Você sai do trabalho depois de quase 10 horas resolvendo problemas, de saco cheio, chega no estacionamento e encontra um bilhetinho no párabrisa... "PRONTO! Só o que faltava, bateram no meu carro..."

Não entendo - por Clarice Lispector

Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
Eu sempre choro quando toca "Secret Garden" (do grande "Boss" Bruce Springsteen) no Jerry Maguire. Impressionante o poder que uma imagem junto a uma música pode ter...

Tempo, tempo, mano velho

Nossa, como o tempo passa depressa. Semana passada esse blog fez 3 anos de existência e eu nem me dei conta. Muita coisa aconteceu, muita coisa que deu errado, muita coisa que deu certo... muita coisa mudou também. Me formei na faculdade e fiz um trabalho de conclusão do caralho, joguei muito futebol (tô quase um Ronaldinho), muito sol, praça e chimarrão, fiz amizades inesquecíveis na Daytona Autoramas (saudade daquele "bando de loko"), comecei a aprender a cozinhar, toquei muito violão e abri espaço pras músicas nacionais. Gastei muitos reais no meu carro que ainda não tá pronto e sim, isso é uma coisa boa, embora pra vc não deva fazer muito sentido -, fiz muitas festas legais que serão inesquecíveis (Mick e festa na mesma frase, incrível), comi muito churrasco e bebi muita cerveja, tive muitos momentos espetaculares com a "equipe", inclusive com integrantes novos (eis de atualizar as fotos aí do lado), me livrei de alguns fantasmas do passado, perdi 10 kilos (e não quero encontrá-los!), fui a shows memoráveis...

Mas como a vida não é o Mundo Marlboro, também tive momentos ruins, tomei foras espetaculares, não encontrei a mulher dos meus sonhos, fui assaltado à mão armada e roubaram o carro da minha mãe, me desiludi com pessoas que eu considerava pra caramba, tive medo de tomar algumas decisões e me arrependo disso, perdi shows do Nenhum de Nós e do Cidadão Quem, tive algumas decepções profissionais, não ganhei na Megasena, rompi ligamento de tornozelo, a Evangeline Lilly não respondeu meu email (acho que ela ainda não conseguiu sair da ilha)...

O fato é, que disso tudo, aprendi a ser livre e a curtir mais a mim mesmo. Aprendi a ser mais exigente em relação às pessoas que escolho para ter ao meu lado. Aprendi que nem sempre vou realizar todos meus sonhos. Aprendi que às vezes é melhor ficar calado. Aprendi tanta coisa... e percebi que ainda não sei nada sobre a vida.
"Exisitu um modo de o homem se revoltar contra o próprio homem, e isso se chamava rock'n roll. Mas ó, que pena, o homem estragou isso tambem, com uma coisinha chamada mtv!" - Jack Black, Escola de Rock

Cuide-se

Estava, agora mesmo, lendo o blog do Edson Marques, como de costume, e deparei-me com algo que eu sempre quis escrever, algo que é exatamente "eu". Ele nem deu brecha pra eu querer modificar algo, nem um pedacinho sequer. Segue na íntegra:

"Eu sempre me afasto dos nervosos. Tenho a delicadeza de jamais ligar-me a pessoas falsas, grossas, insensíveis. Fujo dos enfurecidos. Desvio-me radicalmente dos ciumentos. Quero distância absoluta de estressados e neuróticos. Não concedo aos medíocres sequer minha presença temporária, nem permito aos brutos que suponham ser possível invadir os meus momentos de amor (que são todos). Não negocio a minha própria Liberdade.

Porque, se eu não for delicado comigo, seu eu não for responsável por mim, se eu não respeitar profundamente os meus amores, compactuarei com esses peçonhentos que adoram ser algozes. Aliás, se eu não me cuidasse muito desde sempre, esses desgraçados, esses autoritários já teriam certamente anulado meu espírito...

Espero que você também se cuide."

The pictures kept will remind me

Memorável, divino, esplêndido, incomensurável, insuperável... tente juntar todos adjetivos numa palavra só e ainda assim ela não vai representar o que foi o show do Pearl Jam aqui em POA. Só quem esteve lá sabe e talvez nunca veja outro show tão perfeito quanto o do dia 28 de novembro.

Valeu Felipe, Marcelo e Rafael!

13 prazeres simples

* Capuccino c/ chocolate
* Dirigir com a janela aberta
* Contemplar o céu azul
* Receber um sorriso de uma garota
* Tocar violão
* Ler uma revista em quadrinhos
* Acordar cedo e voltar a dormir por mais meia hora
* Ouvir um V8 em marcha lenta e depois urrando!
* Tocar o cabelo de uma mulher
* Um chimas em boa compania
* Barulho de chuva!
* Bolinho de chuva!
* Ficar se espreguiçando...

A Internacionalização do Mundo Por Cristovam Buarque

Durante debate em uma Universidade, nos Estados Unidos, fui questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para uma resposta minha.

De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

Respondi que, como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, podia imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Os ricos do mundo, no direito de queimar esse imenso patrimônio da Humanidade.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante o encontro em que recebi a pergunta, as Nações Unidas reuniam o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu disse que Nova York, como sede das Nações Unidas, deveria ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza especifica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o pais onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa.



Cristovam Buarque, 58, doutor em economia e professor do Departamento de Economia da UnB (Universidade de Brasília), foi governador do Distrito Federal pelo PT (1995-98). Autor, entre outras obras, de "A Segunda Abolição" (editora Paz e Terra).

Wishlist

Muitas das minhas bandas favoritas acabaram-se antes de eu ter a oportunidade de assistir um show delas. Alice In Chains, Stone Temple Pilots, Nirvana, Pink Floyd, Soundgarden... sabe quando alguma coisa deixa uma sensação de vazio na sua vida, é algo como estar apaixonado por alguém que você nunca terá a oportunidade de ter em seus braços...

Eis que do nada surge boatos de que o Pearl Jam vem para o brasil, inclusive agora na hora do almoço escutei na Pop Rock que eles iriam tocar em Porto Alegre... tá bom. Me belisca, vai. 


VâniaV8

A Vâ é algo inexplicável, ela consegue te arrancar um sorriso a qualquer momento e tem uma sensibilidade tão forte que consegue saber se vc tá mal mesmo qnd vc não demonstra. Essas fotos ela tirou pra mim em Curitiba e me arrancaram boas risadas num dia que eu não tava muito bem, valeu Vâ!! Mesmo longe ela consegue me colocar pra cima!



Beijão garota! Aquela proposta de casamento ainda tá de pé? :D

DMB

Fico pensando... o que seria da música hoje em dia sem Dave Mathews Band?

Life is a game

A vida é muito simples de se viver.

É só fingir...
que as pessoas são boas,
que são racionais,
que são verdadeiras,
que se importam contigo.

É só aceitar...
que o mundo é justo,
que não há indiferença,
que não há preconceito,
que não há hipocresia.

É só sorrir...
pra quem você não gosta,
pra quem não gosta de você,
pra quem te faz mal,
pra quem não sorri pra você.

É só mentir...
que está tudo bem,
que você é feliz,
que a vida é bela,
que você não mente.

É um jogo que você tem que jogar.

Bad Religion! Bad Religion! Bad Religion!

Esperava por esse momento desde 1995 e ele aconteceu ontem à noite. É uma daquelas coisas que fazem parte da listinha "Coisas que eu preciso para morrer Feliz".

No encarte do cd "Tested" de 1996 a banda fala que seus shows são curiosos, pois em algumas cidades eles tocam em estádios com mais de 40 mil pessoas e em outras eles tocam em teatros ou lugares que se parecem com a garagem da casa da "Mamãe Graffin". Nesse encarte eles dizem que preferem tocar em lugares pequenos porque fazem o público se sentir mais "parte" do show. E foi isso que aconteceu ontem, a simpatia da banda é íncrível, o Greg Graffin falou bastante com o público, comentou sobre as músicas e ainda detonou o presidente Bush. E como era de se esperar, não faltou a homenagem aos Ramones.

Quem conhece a banda e seus ideais não tem dúvida de que é a maior banda do verdadeiro punk de todos os tempos.

Longa vida ao verdadeiro espírito PUNK!

"So do what you must, do all you can,
Break all the fucking rules and
Go to Hell with Superman and
Die like a champion, yeah hey!"

Rain rain, go away

Pedacinho da música "Rain King" do Couting Crows:

A Bm D E
And I am the Rain King (verse)
E D A Bm A
And I said mama, mama, mama, why am I so alone?
D A
I can't go outside
Bm A
I'm scared I might not make it home
D A
I'm alive, I'm alive
Bm A
But I'm sinking in
D A
If there's anyone at home at your place, darling
Bm A
Why don't you invite me in?
Bm G
Don't try to bleed me
Bm G
I've been there before
D E
And I deserve a little more

Offspring e memórias punk roqueiras


Foi só uma horinha de show, mas foi o que eu esperava desde os tempos do colégio, quando comecei ouvir Green Day, Offspring, Millencolin, Pennywise, Bad Religion e Rancid.

Lembro que nessa época de colégio eu perdi um cd do Rancid numa aposta com um colega meu, ele disse que o Silverchair era da Austrália e eu apostei que era de Seattle, pois eu lembrava (achava) que tinha ouvido isso na MTV. Sometimes my mind plays tricks on me...
Tão soberbas à noite
Seduzem com o olhar
Atraem todas as atenções
E disfarçam com indiferença
Como deusas entre os mortais

Tadinhas, tão descartáveis
Nem meu opala tem tanta massa
Se chover viram uma meleca só
E não restaria nada
Só o eco do túnti túnti
No vazio de seus poronguinhos

Dá peninha de ouví-las quando abrem as boquinhas
Aturá-las é um sacrifício quase sobre-humano
Que pelo belo par de pernas
Acabamos por fazer

Homem é tudo babaca mesmo.

Infelizes Constatações

Não se fazem mais carros como antigamente.
Não se criam mais boas HQs como antigamente.
Não se faz mais música como antigamente.
Não se vê mais corridas como antigamente.
Não se joga mais futebol como antigamente.
Não existem mais "ladies" como antigamente.
Nasci na época errada.

www.fora.com



[Ele] foi e clicou na janelinha.

[Ele] says: Oieee!

[Ela] says: Oi.

"[Ela] may not reply because his or her status is set to Busy."
"[Ele] will not reply because his status is set to I'm a dumb ass."

Um Dia Te Encontro

Antigas fotos espalhadas na mesa
Sobre elas, um porta-retrato
Nele, apenas a sombra de uma bela garota

Sensação estranha...
Sempre teve alguém especial ali

Mas Ela insiste em se esconder
Inventa desculpas pra não mostrar seu rosto
E sempre desaparece no meio da multidão

Tudo bem, afinal, quem está com pressa?

Meu ídolo, imortal

Quando eu ficar velho quero ler esse texto que está logo abaixo e me lembrar dos primeiros anos da minha vida, dá época que automobilismo tinha graça, da época que eu ria e chorava com aqueles pegas incríveis e com a mágica que Senna fazia com os carros que pilotava. Depois que ele se foi eu nunca mais vi televisão. De vez em qnd tento assistir uma corrida mas não consigo ficar mais de 5 minutos olhando aquilo.
Segue o texto:

Estava na minha sala no autódromo quando o celular tocou. Era o chefe.

"Tudo bem aí?"

“Tudo, chefe, o que manda?"

“Seguinte, preciso ver algumas coisas aí. Preciso dar uma olhada porque o belga (Roland Bruynseraede, o Charlie Whiting da época) vai chiar, vai ter que mexer no Berger e no Mergulho"

“Você vem com o Esquilo e vamos dar uma volta com a Onça"

Onça era um Opalão quatro cilindros, preto, quatro portas. Um coitado. Ele estava caindo de podre e graças ao querido amigo Paulo Taliba consegui pegar o carro para o autódromo num rolo inacreditável entre departamentos. E acredite se quiser: o chefe se divertia muito guiando a Onça. Uma vez, duas ou três semanas antes do GP do Brasil de 1994, ele me ligou e disse: “Vou aí dar uma repassada nas obras, faz o shakedown do Onça”.

O shakedown era colocar 42 libras nos pneus dianteiros e 39 nos traseiros (aliás, as únicas coisas novas do carro, presente dos bons amigos da Pirelli, quatro radiais 185 nos trinques), além de checar o arame da porta dianteira direita para ver se estava firme sem ataques de ferrugem.

Ele ria muito e nos divertíamos, principalmente quando eu, para dar um tempero, imitava o locutor da TV e narrava as voltas contra um imaginário piloto de pequena estatura e nariz enorme, docemente apelidado de "Narizinho". E um grande urso inglês chamado “Roaaarrr”, com suas luvas uma de cada cor, vermelha na mão direitae azul na mão esquerda. Um canhão, rapidíssimo. Daqueles tipos que você acabava até gostando. A gozação em cima de "Roaarr" é que demorava um pouco para cair a ficha dele.

Deixei a Onça pronta, mas aquele dia seria especial. Ele chegou por volta das 17h20, com uma Perua Audi S2. X-tudo. Turbo, cinco cilindros, jogada no chão, aquelas rodas absurdas. Aquele barulho metálico ardido de motor bravo (as BMWs também têm esse barulho característico de isca, pega).

Sentei no lado direito, passei o cinto e já cutuquei: “Isso aqui anda ou é para ir à missa?”

“Por quê?”

“Nada, só estou perguntando”

Entramos pelo portão de cima mesmo e viramos à direita, rumo ao "S" com o nome dele. No começo da descida, paramos. Ele ficou olhando para a brita. Não perdi a viagem: “Está lembrando do esparramo que o teu parceiro made in USA (Andrettinho) fez na largada do GP desse ano, aqui?”

“Isso acontece”, desconversou.

Na saída da segunda perna, ele contou: “Aqui foi a primeira vez que a luz de pressão de óleo acendeu no final do GP do Brasil. Eu vi de relance e fiquei imaginando se não tinha sido impressão. Me preparei para olhar na outra volta e a tensão aumentou porque eu estava controlando o Damon e o alemão que vinham atrás. Eu estava muito ligado neles porque o Damon usava aquele carro de outro planeta e o alemão tinha aqueles cavalinhos a mais que o meu motor, por estar usando uma série à frente”. Perguntei seco: “Não tem jeito de mexer neste contrato da Benetton com a Ford?”. A resposta foi meio desanimadora: “O Ron está tentando, mas não vai ser fácil, o Flavio (Briatore) está marcando em cima".

Foi a deixa para matar a curiosidade: “Além da distribuição pneumática, tem mais alguma coisa na usina, não tem?”, perguntei. A confirmação veio, como sempre, discreta: “É, tem algumas coisinhas”. Emendei para não perder o momento: “Quantos cavalinhos o motor do alemão tem a mais tem a mais que o teu?”

Ele, como sempre modesto, respondeu: “Um pouco”.

Cheguei junto, agora é a hora: “Um pouco quanto? Uns 90 hp?”. Estava difícil tirar informação do homem. “Não, menos”, falou. Resolvi forçar mais um pouco, já perto do limite: “70? Fala aí!”. Ele manteve a guarda alta: "Não sei".

Agora vou cutucar para tirar o cidadão do sério e arriscar o meu pescoço: "Senhoras e senhores, estamos entrevistando um piloto de F1 que não sabe quantos cavalos tem o seu motor, é espantoso!”

Foi o tempo de encolher o pescoço e levantar os ombros.

O que veio a seguir foi em três idiomas: português, inglês e, sou capaz de jurar que alguma coisa em japonês: “Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii (censurado) ficou p piiiiiiiiii da vida.
Senti que poderia ser o momento e mandei uma paralela: “Não apela, vou chutar 40 a 45 burritos a mais”. Silêncio, deu até para ouvir um pouquinho do CD do Phill Collins. Armou um bico e completou com um muxoxo: “Hummm, por aí”. [NOTA DO BOI: Essa eu quero dedicar aos Schumaquistas teenagers que falam merda sobre o motor do Senna em 93. Calem suas bocas e vão aprender sobre F-1.]

Precisei dar uma descontraída no ambiente: “Respeitável público, além de perder o lugar para o anão na Williams, ainda guia corrida a corrida com 40 cavalitos a menos no motor!”

A seguir, momentos de uma leve baixaria e muita risada. Quando estávamos no final da Descida do Lago, já apontado para a subida do Laranjinha, o chefe veio com mais uma: “Essa saída do Lago me preocupa, se der uma escapada em pêndulo, com chicotada ao contrário, vai bater feio, precisava dar um jeito de mexer aqui”. Rebati: “Já pedi para os engenheiros da Emurb darem uma olhada no que é que dá para fazer. Aqui tem um complicômetro, chefia: a confluência dos lagos. A única saída de emergência é colocar o guard-rail mais próximo da pista para não deixar ganhar velocidade na hora que esparramar. O problema, chefe, é a hora que der uma pregada bem caprichada do lado esquerdo. A lâmina vai devolver e o “elemento” vai cruzar a pista de volta para o lado direito. Precisa ver se não pega ninguém, nenhum anu errante no contrapé da biaba”. Ele me deu uma olhada, armou uma risada de canto de boca, e conferiu: “Elemento, anu errante, contrapé da biaba?"

Devolvi bem curta: ”Chefia, você entendeu, não estica”.

Quando chegamos ao cotovelo - ou Bico de Pato -, ele comentou: “Aqui acendeu de novo a luz da pressão e desta vez eu vi e envelheci. Só me faltava esta, estava no final da prova. Na África do Sul devia ter chovido 15 voltas antes, e aqui, essa?! Ainda bem que o motor, que já tinha dado umas amarradas nas voltas atrás do safety-car, aguentou, já estava uma barra e agora a FISA ainda me penalizando não sei até agora por que. Fiquei um tempão atrás do Erik (Comas, que foi o rei do ventilador no GP, pois arrumou time penalty para todo mundo) e, quando ele tirou o pé e me mandou passar, os caras me deram o pênalti”.

(N.R. Túnel do tempo, forward: Montoya, aquela punição na Malásia, tá vendo como é coisa antiga? Aposto que são os mesmo daquela época. Aliás, para mim esta turminha já vem daquele escândalo do Japão – Túnel do tempo rewind).

Subimos a Junção e, no final do Café, ele diminuiu. Levou a X-tudo para o lado direito, deu uma provocada para o lado esquerdo e chamou o freio de mão. Currupeio perfeito. Viramos 180º e já estávamos voltando para o Café, iniciando a descida para Junção. Pensei: acho que é agora, vou atiçar.

“Respeitável público, no espetáculo de hoje teremos Don Becon e sua peruazinha”, brinquei.

Peruazinha foi a palavra mágica. Cutuquei a fera com vara curtíssima.

“Você vai ver o que isso anda”.

Infernizei: "“É bom mesmo, porque os caras da BMW estiveram aqui na semana passada e eu executei uma M3. Achei que anda muito, por isso estou achando isso aqui meio lerdo”. Aí o homem pegou no breu: “Então vamos ver quanto vira nesta pista ao contrário, você tem idéia?”, perguntou. Pensei comigo..."Consegui incendiar a fera"...

Completei jogando mais um pouco de gasolina: “Não sei, mas vou abrir o relógio e navegar: Atenção, Siviero para Biasion, Junção à direita, freada forte e quarta, pé embaixo”.

A partir deste momento foi só pintura. Adrenalina pura, movimentos precisos, derrapagens controladas, controle absoluto, um conjunto de ordens e contra-ordens que a S4 obedecia docilmente, como que sabendo quem manda, quem é o dono. O carro não ia para onde queria, e sim para onde “ele” queria e colocava. O cheiro de borracha queimada já era forte dentro do habitáculo.

Começando a subir o Mergulho, mandei:“Pironnen para Kankkunen, direita de alta, quarta, pé embaixo”. Quando ia avisar do Bico de Pato, o cotovelo tinha chegado. O problema é que saímos meio atravessados para o lado contrário da curva que era para a esquerda (nós estávamos andando ao contrário). Nos últimos metros antes de passar do ponto e com um improviso espírita, ele “inventou” um pêndulo que, sinceramente, não sei onde ele foi buscar. Absurdo, já todo torto, ele deu uma provocadinha e a barata entrou na dele, ameaçou voltar, eu só ouvi ele dizer: “Te peguei!”. A partir daí foi mais ou menos assim. Na pequena balançada da direita para a esquerda, ele percebeu antes e pendurou nos alicates (ABS). O barulho lá embaixo na frente era característico: “Cram...Cram...Cram = Tradução: Não vai travar”.

Quando a frente ameaçou entrar, ou melhor, quando a traseira ameaçou soltar, eu só ouvi um “rrrrrrrrrrrrrrrriiiiiippp”. Freio de mão puxado, ni qui, travou o eixo lá atrás, foi-se a traseira. Quando ela foi, assinou a sentença de execução do carro. O torpedo como um todo começou a contornar, girando sobre um eixo imaginário bem no meio do carro, fazendo uma meia lua, até chegar perto da metade da entrada do Bico de Pato.

Não sei se vocês estão percebendo a magia da manobra. Até aí, ele só vinha trabalhando com forças atuantes, sistema de freio em sequências de derrapagens controladas. Naquela sucessão de manobras, ele já vinha com a mão direita selecionando uma marcha adequada para a saída. A curva que era para ter passado, não passou. Nós estávamos dentro dela, quase apontados para a saída, com a marcha ideal selecionada e a plataforma motriz em stand-by esperando a vez dela. Chegou. Lembro que bati os olhos no velocímetro estávamos entre 95 e 105 km/h. Aquele era o ponto. O pé direito dele foi junto com o meu berro: “Dá-lhe gás!”. Naquele momento eu relembrei a ira dos deuses enfurecidos e a brutal potência da usina turbocomprimida da casa de Ingolstadt. Absurdo, absurdo, eu não conseguia definir se era castigo do céu ou coice de mula: com as costas coladas no banco, via a S4 seguir uma trajetória muito bem definida a caminho do Pinheirinho.

Sem deixar cair a peteca, emendei: “Kivimavi para Allen, terceira marcha cravado sem tirar o pé”.

Mas sempre tem um mas. Quando ele apontou puxando para a direita, o foguete empurrou um pouquinho à frente, ameaçando alargar a trajetória. Junto com a tentativa de reação, ele imediatamente telegrafou o acelerador, fazendo a traseira escorregar e ficar mais ou menos a uns 15º apontada para o lado de dentro da curva. Era tudo o que ele queria para chamar potência no acelerador. Fizemos o Pinheirinho e o "S" (antigo) em dois pêndulos. Quando chegamos perto da zebra saindo do "S" e a caminho do Laranjinha (só relembrando que estamos andando ao contrário na pista), comentei: “Nossa o que é no chão esse torpedo! O que fala essa usina e uma estupidez!”. Ele completou “Você vai ver nas de alta”. Ao ouvir aquilo fiz uma reflexão: “Senhor, vou testemunhar a verdade, vou conhecer de perto o toque divino de um dos eleitos”.

O motor urrando, o turbo descarregando, a velocidade crescendo, o Laranjinha, a Subida do Lago velocíssima com freada forte para a segunda perna na entrada da reta a caminho do Berger.

Todo o Berger à direita (nós estamos andando ao contrário). O pêndulo veloz direita esquerda para subir o "S" dele. E mais, a encardida chegada da Junção morro abaixo, quinta a pleno. Não teria como descrever para vocês, não encontraria palavras. São sensações que você sente quando por exemplo entra num Louvre e descobre nomes como Leonardo da Vinci, Raffaello Sanzio, Michelangelo Merisi, Rembrandt Harmensz. Ou quando ouve Antonio Vivaldi, Franz Schubert, Wolfgang Amadeus Mozart, Ludwig von Beethoven, Johann Sebastian Bach ou mesmo uma "Rhapsody in Blue", de Gershwin.

Quando você percebe que está com alguém que faz parte desta lista dos “eleitos”, como os citados acima, você se sente especial. Você vive um pequeno momento especial, que você vai levar para o resto da sua vida sem esquecer um detalhe.

Poesia ou não, sempre tive a impressão que Deus manda uns caras aqui na Terra para mostrar como ele faz as coisas. Mas, Edgard, não dá para contar? Desculpe, não dá. Eu não tenho como descrever reações, comportamentos, atitudes, antecipações, acima de 200 km/h. Você simplesmente fica olhando sem querer perder nada. É isso.

Não dá para contar, é uma coisa sua, como foi de Gagarin, Carpenter, Armstrong e Buz Aldrin. Como você quer ver tudo e não perder nada, alguma coisa você registra. O resto, você absorve. Acho que demos umas oito voltas, depois da terceira virou rotina, conversamos, demos risada, eu xinguei a FISA (para variar)...O cheiro de borracha queimada não parou, nem diminuiu, nós é que acostumamos com ele. Lá pela sexta volta perguntei sobre Donington a resposta você já sabe. A “peruazinha” S2, um demônio, serve até para ir à feira, mas não leva desaforo para casa. Aquele motor não tem cavalos, tem bufalos enlouquecidos que, quando provocados, fazem desabar uma tormenta.

Perto do portão de saída, falei: “Me deixa aqui, vou andando até a minha sala. Falou, até mais, chefia”. Preocupado, me pediu: “Qualquer coisa, me liga. Se chegar algum pedido da FISA, me passa por fax”.

Para não perder o costume, provoquei na saída: “Fica frio. Da próxima vez, vem com um A8, tá bom?”.

Ele deu uma gargalhada e se perdeu no transito da Teotônio Vilela.

Fico imaginando que, para quem pudesse andar com Jim Clark, Ronnie Peterson, Gilles Villeneuve, Jackie Stewart, Nelson Piquet e Michael Schumacher, a sensação deveria ser a mesma. Só sei que, lá pelas tantas em casa, já na madrugada, olhei para o relógio e vi que o cronômetro ainda estava funcionando. Eu tinha esquecido de parar aquela volta que fiquei de marcar. Naquele momento, 1h30 da manhã, descobri que oito horas atrás eu tinha vivido uma aventura que ficaria na minha lembrança para o resto dos meus dias. Simplesmente ela se juntava a outras como o meu primeiro DKW de corrida, a minha primeira vitória com o Opala, A vitória nos 1000 Km de Brasília, a vitória nas 12 de Goiânia, a vitória no Troféu José Carlos Pace em Brasília, meu primeiro Campeonato Brasileiro de D3, o segundo, meu primeiro vôo num PA18, (todo mundo chamava de teco-teco). Lembranças, memorys, coisas que você não esquece mais.

Não sei se isso ajudou, mas por essa e outras experiências eu não tive nenhuma dúvida em ir para a frente das câmeras da TV Manchete naquele maio maldito e ficar berrando, durante oito ou nove horas, que podiam esconder todas as fitas que quisessem, mas ele não tinha errado [NOTA DO BOI: Eu assisti e realmente ele berrava e xingava como nunca tinha visto antes na TV]. Alguma coisa tinha quebrado ou acontecido. Está bem, não discuto, tinha chegado a hora dele, ninguém foge dos desígnios de Deus. Mas ele foi de pé, como um grande campeão. Reduziu três marchas e freou. Quer mais consciência do que isso de uma situação de emergência?

Os números podem falar o que for, pouco me importa. Eu sou feito de emoção. Nasci, vivi e vou morrer assim. A vida sem adrenalina simplesmente não tem graça. Jamais vou separar a emoção do coração. Por isso, onde você estiver – Acelera, Ayrton. Acelera, campeão.

Tele-Murrinha II

- Alô, boooom diiiiiaaaaaaaaa!
- Bom dia.
- Sr. Mááááicooou?
- Não, Micaéu.
- Micaéu, aqui é do Seguro Ouuuro do Banco do Brasil e quero lhe informar que o Sr. foi COMTEMPLADO COM INFORMAÇÕES sobre os seguros de automóveis do Seguro Ouro do Banco do Brasil!
- Ô, que "sorte" a minha...
- Pois é Sr. Máicou, eu gostaria de confirmar a marca do seu automóvel.
- Chevrolet.
- "Che-vro-let", sim, estou atualizando seu cadastro, só mais 1 minutinho... pronto. Qual o modelo e ano do seu carro Sr. Micaéu?
- Opala. 1972. Estou muito interessado no Seguro Ouro do BB...
- Ahm... Sr., confirmando, seu veículo éééémm... um opala setenta-e-dois?
- Isso, rebaixado, com suspensão de stock car, motor V8 preparado pra competição, e...
(interrompido bruscamente)
- Senhor, agradeço seu interesse, as suas informações foram atualizadas e o Sr. pode entrar em contato novamente (?!) qnd o senhor desejar fazer um Seguro Ouro para seu veículo. Um bom dia. (tu, tu, tu, tu...)

Sim, as duas no mesmo dia...

Tele-Murrinha I

- Alô, boooom diiiiiaaaaaaaaa!
- Bom dia.
- Sr. Máicou?
- Não, Micaéu.
- Micaéu, aqui é do curso de inglês Sevenáp. O Sr. respondeu um questionário ano passado, lembra?
- Ah sim, vc é aquela loirinha com um decote que ia no umbigo?!
- Ã... não Sr., aquela é outra menina.
- Que pena...
- Pois é, estamos entrando em contato novamente para saber se agora o Sr. gostaria de fazer algum dos nossos cursos.
- Vc usa decotes no umbigo?
- Não Sr...
- Então não quero não.
- Ahmm... não?! Ahh, pq não Sr. Micaéu?
- Paixão, olha só, eu não tenho tempo e se tivesse eu aproveitaria pra dormir um pouco...
- Ahm... e se eu resolvesse o seu problema de tempo?
- Olha, se vc conseguir fazer um boquete na metade do tempo q minha namorada faz, bom, aí realmente vc começa a resolver meu problema de tempo.
- (silêncio)

Opalão Preto

Depois de 9 meses na oficina ele finalmente volta ao lar, agora vestido de preto.

Mas a saga continua, arrecém acabou a fase da chapeação e pintura, ou seja, apenas lataria. Ainda falta a mecânica, interior e detalhes externos.

E eu achando que não ia demorar mais que 3 meses pra fazer tudo... já se passou quase 1 ano... 

Lonesome Day

Encontrei-me assim, sozinho
Cabeça baixa, gestos lentos...
Eis que Destino surge por entre as sombras
E pergunta-me o que me aflinge
Sem saber o que responder apenas olho em seus olhos
São profundos como um oceano
E vejo apenas um caminho longo e escuro
Nesse instante Destino vai embora
Ele parece satisfeito
O motivo de seu silêncio eu sei
Mas o que ele viu nos meus olhos?

Preaching The End Of The World - Chris Cornell

Hello, I know there's someone out there who can understand
And who's feeling the same way as me
I'm twenty-four and I've got everything to live for
But I know now that it wasn't meant to be
Cause all has been lost and all has been won
And there's nothing left for us to save
But now I know that I don't wanna be alone today
So if you find that you've been feeling just the same

Call me now it's alright
It's just the end of the world
You need a friend in the world
Cause you can't hide
So call and I'll get right back
If your intentions are pure
I'm seeking a friend for the end of the world

I've got a photograph I'll send it off today
And you will see that I am perfectly sane
Not for a lifetime or forever and a day
Cause we know now that just won't be the case
There will be no commitment and no confessions
And no little secrets to keep
No little children or houses with roses
Just the end of the world and me
Cause all has been gone and all has been done
And there's nothing left for us to say
But we could be together as they blow it all away
And we can share in every moment as it breaks

Call me now it's alright
It's just the end of the world
You need a friend in the world
Cause you can't hide
So call and I'll get right back
If your intentions are pure
I'm seeking a friend for the end of the world

Primeiro de janeiro de 2004

Imbé.
Duas da manhã.
4 mulheres num carro.
E eu.
Destino: The Front. Em Atlântida.
Duas horas pra chegar lá.
20 reais morreram na entrada.
Música chata a noite inteira.
Com um tal de Templo do Rock no outro lado da rua.
E nós no The Front...
O Cássio bebeu. Coca-Cola.
E dançou pagode (?!)
É melhor ele continuar com a banda de rock.
Grooveria e Tuts (acho q é isso) são muito ruins.
Catuípe e Banda até que é legal.
Só tinha Kayzer pra beber. E coca-cola.
Apesar de tudo foi show de bola.
Mas por causa das pessoas com quem eu estava.
O melhor da noite foi o Verdade e Consequência.
Larissa, Daniela, Cássio e Eu.
As 6 da manhã.
No frio.
Muitas revelações...

Mundanças

Cada momento muda algo em você | cada você muda algo a todo momento | assisto ao mundo com olhos atentos | e estranhamente no mundo nada muda | mas eu , mundo

Sobre o Tempo

Não existem garantias de felicidade
Só felicidades em pequenos momentos garantidas
Não existem garantias de amor eterno
Só amor garantido eternamente num instante
E o instante só existe agora e já passou

Não existe futuro num presente sem passado
Só passado dum futuro no presente
Por quê você não vive seu presente?

Sem vida não há morte
Sem morte não existem objetivos
Sem objetivos somos nada
Nada é o tudo 99% do tempo
Tempo é o que perdemos 
Quando deixamos de viver 
Por falta de tempo no 1% que resta...

Planos depois do almoço

Pensei em chutar o balde hoje e comprar uma passagem pra Floripa.
Pensei em recomeçar minha vida vendendo picolé na praia.
Mas pensei no meu autorama, não posso deixar ele aqui.
Teria que levá-lo e poderia deixar alguma pista pelo caminho.
E aí iriam me encontrar...
Tenho que parar de pensar. E agir.
Ou tomar mais um chopp...

Algum dia...

Algum dia criarei um grupo que vagará pela noite com máscaras e roupas pretas. Vamos usar o opalão preto como Batmobile. Cada membro escolherá sua arma preferida. Eu já escolhi um fio dental, pra ter graça. Da marca Sorriso, pra ser irônico. Iremos atrás das pessoas que mais detestamos. Os primeiros da lista são professores da informática da PUCRS. Os segundos serão uns caras que falam com jeito estranho aqui na empresa. Os terceiros da lista serão os vizinhos. Mas só os vizinhos. As vizinhas são legais...

Rafa e seu brinquedinho

Ele ainda nem tinha aquele cabelo de ator de seriado americano que tem hoje e já gostava de brinquedos caros.
- Rafa, comprei um alfa hoje, acho q vou vender a BM...
- Pô Mick, legal! Vou te mandar uma foto do meu carro. Comprei ele quando eu ainda nem tinha esse cabelo de ator de seriado americano, tá ligado?! Se pá até vamos fazer um tira-teima lá no tarumã, q tu acha?
- Blz, manda aí.

O Rafa não sabe brincar.

"Das Antiga"

Tropecei num site e achei algumas coisas legais que me fizeram sentir saudade daqueles tempos de Sessão da Tarde na globo!

Grande Burt Reynolds, como Bandit, alucinado pilotando o firebird:


Mel Gibson acelerando o Interceptor (Ford Falcon) em "Mad Max":

Talentos Desperdiçados

Minha mãe tem nas artes plásticas o seu hobby preferido e inclusive dá aulas para deficientes auditivos numa escola estadual. Às vezes me surpreendo com os trabalhos de alguns deles, pois têm um talento nato. Fico pensando em quantas pessoas talentosas devem existir por aí que nunca tiveram uma chance de mostrar seu trabalho. Abaixo uma caricatura da minha mãe feita por um dos alunos dela:

Atelier

Pensamentos perdidos num lugar que insisto em não esquecer
Invadem os espaços ocupados pelos fatos cotidianos...
Querendo ou não, a tona eles sempre retornam!
Turvos, meio borrados, danificados pelo tempo
Em alguns ainda reforço seus contornos
Em outros eu rabisco, caricaturo
Mas os deixo lá, pretensiosos
À espera de uma moldura dourada
Queria ter o dom...

Pequenas Coisas Que Fazem Você Feliz

Tem várias pequenas coisas que me deixam feliz, como, por exemplo, comer pinhão! Comer pinhão?! Pois é, me fez lembrar meus avós por parte de mãe. Adorava comer o pinhão que meu vô fazia na brasa da lareira lá no Alegrete. Ahh... coisas q não podem voltar... saudades! Saudades q nunca vão acabar.

Tem mais coisas simples que me fazem feliz, como acordar e voltar a dormir. Finalmente acordar e... ficar lagarteando... Tocar no violão aquela única-música-que-eu-sei-tocar-até-o-fim. Brincar com os cachorros no sol... Emprestar 5 pila pra minha irmã sabendo q nunca mais vou vê-lo de volta (tchau cincão, foi bom enquanto durou!)... 

Coisas do coração e outras bobagens

Às vezes me perguntam pq gosto tanto de carros, mas sabe, carros não são complicados. Não consigo entender pq as pessoas complicam tanto suas vidas. Parece que ficar no meio do redemoinho, dentro do copo em que criam tempestades, as fazem felizes. Adoram remoer pequenos problemas, adoram criar desentendimentos pelos mesmos insignificantes e pequenos problemas! Às vezes dá vontade de mandar todo mundo se foder...

I Drove All Night

A 1ª vez que ouvi essa música foi na MTV. Sabe quando te dá arrepio? O clip é muito legal também, com os atores do seriado "Barrados no Baile" Jason Priestly (Brandon) e se eu não me engano a Shannen Doherty (Brenda). Sempre procurei na internet as cifras e a mp3 dessa música, e recentemente consegui a mp3 no Kazaa e consegui tirar ela no violão depois de horas escutando. Resolvi postar ela aqui porque não tem em nenhum site da internet essa música. É só clicar aqui pra baixar a cifra.

Macacos Humanos ou Humanos Macacos?

Sabiam que 99,4% da composição genética de um ximpanzé é igual a do ser humano? Pois é, varreram os DNAs de cabo a rabo e descobriram isso. Alguém ficou espantado? Eu não. Tampouco ficaria espantado se pesquisas provassem que a maior parte da população mundial tem menos QI que os macacos e agem menos racionalmente do que eles...

Férias - Ato II: O Mundo Não É O Bastante

Férias é época de conhecer lugares novos, culturas novas, pessoas diferentes. Essa foto tirei na Itália logo após adquirí-lo direto da fábrica da Alfa Romeo. Até que o carro é gostosinho, fica ali ali com a BMW.



Quem dera... :)

Racha Tarumã

Mais um espetáculo dos pilotos Marchetti e Pimentel nessa sexta-feira passada. Os caras estão melhorando a cada semana. Acho que eles andam treinando na garagem de casa como eu fazia quando era pequeno. Sem falar na capotagem espetacular que deram com a chevy depois de passar rasgando a reta em 2 rodas. Tá certo que foi uma cagada, mas foi excepcional, melhor que as capotagens ensaiadas.

Nessa sexta (11/04) parece que o Clube do Opala vai estar presente. Já tô lá.

Falando em Opala, resolvi não vender mais o meu. Vou restaurá-lo e espero fazer dele uma obra prima. Aguardem, o Laranja Mecânica vai voltar em traje de gala e uns 30 anos mais jovem.

Amor

Errado estou em deixá-lo do lado de fora 
Esperando que ao vento a porta se abra 
Um dia, vestido de vermelho, lá ele estará 
Insólitas lágrimas de seu rosto não mais cairão 
Em suas mãos, uma rosa seca pelo tempo 
Irônico será o som da tempestade 
Na noite em que, a passos lentos, outro rumo tomará...

Racha Tarumã

Mais um espetáculo dos pilotos Marchetti e Pimentel nessa sexta-feira passada. Os caras estão melhorando a cada semana. Acho que eles andam treinando na garagem de casa como eu fazia quando era pequeno. Sem falar na capotagem espetacular que deram com a chevy depois de passar rasgando a reta em 2 rodas. Tá certo que foi uma cagada, mas foi excepcional, melhor que as capotagens ensaiadas.

Nessa sexta (11/04) parece que o Clube do Opala vai estar presente. Já tô lá.

Falando em Opala, resolvi não vender mais o meu. Vou restaurá-lo e espero fazer dele uma obra prima. Aguardem, o Laranja Mecânica vai voltar em traje de gala e uns 30 anos mais jovem.

Férias - Ato I: Quem Pode, Pode.

Minha BMW. Em frente ao meu condomínio particular, numa das ilhas da família.

Saudades...

Costumo criticar bastante a F1 atual, mas dessa vez ficarei quieto, tô meio deprê hoje e afinal de contas, uma imagem vale mais do que mil palavras:

Foda-se - por Millôr Fernandes

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?

O "foda-se!" aumenta minha auto estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. "Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "pra caralho"? "Pra caralho", tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!" O "Não, não e não!" e tampouco e nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não!" o substituem. O "Nem fodendo!" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a gravata daquele chefe idiota senão com um "é PHD porra nenhuma!" ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepone", "repone" e mais recentemente o "prepone" - presidente de porra nenhuma.

Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou seu correlato "Pu-ta-que-o-pariu!!!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba. Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o- pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e autodefesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".
Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!!!.

Ela...

...sabe!
Intranquilidade...
...fujo ou encaro a realidade?


Vovó fazendo compras:

Brinquedos Caros

Assim como 99,9% dos garotos, passei minha infância esperando ansiosamente completar 18 anos. Enquanto o tempo passava lentamente, conspirando contra minha ansiedade, eu ficava imaginando como seria o dia que eu teria a minha máquina. Dentre as brincadeiras de criança, gostávamos de disputar quem fazia o desenho de carro mais bonito. Pena não ter guardado aqueles desenhos, me desfazia deles logo em seguida pois eu desenhava muito mal. O meu favorito era o Opala, adorava desenhá-lo pois era grande com linhas suaves, limpas, imponentes. Lembro que meu pai teve uns 2 ou 3, mas um me marcou bastante, aquele que ele me deixou dirigir. Acho que eu devia ter uns 11 ou 12 anos quando guiei o comodoro verde em uma estrada de terra voltando da fazenda de um amigo. A primeira pisada no acelerador daquele "quatro e cem" me deu arrepios. Um dos maiores prazeres que um piá poderia ter tido com aquela idade...

"Tu ouviu o ronco???", nos perguntávamos eufóricos quando um carro passava na rua e não conseguíamos ver o que era. O que mais desejávamos era que alguém passasse acelerando um carro de 6 ou 8 cilindros. Aquele barulho era, e ainda é, música, e das boas, para meus ouvidos.

Com os mesmos 11 ou 12 anos de idade comecei a comprar aquelas revistas americanas: "Hot Rod Magazine", "Car Craft", "Rod and Custom". Então possuo muito da cultura "muscle car" norte americana. Tenho as revistas até hoje. Tempo passa, conceitos mudam, tendências vêm e vão. Durante isso presenciei coisas bizarras como a onda "xuning" que se alastrou depois dos "Velozes e Furiosos" e tudo isso só me fez ficar mais apaixonado pelos carros que gostava quando criança.

Apenas Imagine

"Se 90 bilhões de dólares na guerra contra o Iraque fosse convertida em 90 bilhões de dólares para ajudar o Iraque. Teríamos os mesmos resultados?"
Do "The Homeless Guy" (O Cara Sem Lar). Não li tudo, mas o cara ficou sem casa quando tinha 21 anos e vive assim até hoje, com 40 e poucos anos. É muito interessante e vale a pena ler: http://thehomelessguy.blogspot.com